Na 16ª cúpula do BRICS, realizada na Rússia, uma decisão estratégica marcou a seleção dos novos "países parceiros". Na contramão das expectativas, Venezuela e Nicarágua foram deixadas de lado, enquanto Belarus, Bolívia, Indonésia e outros foram bem-vindos ao grupo. Essa escolha reflete mais do que apenas questões econômicas: a exclusão da Venezuela é um claro indicativo de que as práticas autoritárias de Nicolás Maduro não encontram mais respaldo internacional.
A aparição inesperada de Maduro em Kazan, na tentativa de garantir uma vaga, demonstra o desespero de regimes que se isolam cada vez mais em um cenário global que exige comprometimento com valores sólidos de governança. "Viemos com os nossos sonhos e esperanças de um mundo sem colonialismo", declarou ele, em uma retórica esvaziada diante das acusações de fraude que cercam sua reeleição. A exclusão foi um golpe que reafirma a resistência a essas práticas, ainda que silenciosamente.
Enquanto o BRICS expande sua influência com países que buscam uma integração real e sustentável, a Venezuela e regimes semelhantes enfrentam uma realidade inescapável: a comunidade internacional não compactua mais com atitudes que desrespeitam os princípios fundamentais de liberdade e prosperidade para suas populações.