O Cade abriu processo para analisar a venda dos ativos de níquel da Anglo American no Brasil para a MMG, subsidiária da estatal chinesa China Minmetals. A operação, de US$ 500 milhões, concede à MMG mais de 50% da produção nacional, quase 100% do ferro-níquel e cerca de 60% do mercado global, ampliando a influência chinesa em insumo estratégico para baterias, veículos elétricos e aço inoxidável.
A Corex Holding, do grupo turco Yildirim, contestou o negócio no Brasil e na União Europeia, alegando proposta maior e risco de concentração de mercado. Nos EUA, o AISI pediu ao governo pressionar o Brasil.
O Incra também investiga possíveis violações de restrições à compra de terras por estrangeiros.
O Cade avaliará se a operação prejudica a concorrência e traz impactos econômicos e geopolíticos, podendo aprovar, impor restrições ou vetar o negócio, que já gerou debate sobre soberania e desenvolvimento da cadeia produtiva nacional.
