O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça-feira (14) a projeção para a safra de café de 2025, estimada em 53,2 milhões de sacas de 60 kg, uma redução de 6,8% em relação a 2024. O café arábica deverá sofrer maior impacto, com um declínio de 11,2%, atingindo 35,6 milhões de sacas. Por outro lado, o robusta apresenta crescimento de 3,4%, com uma previsão de 17,6 milhões de sacas, mostrando resiliência frente às adversidades.
Na Bolsa de Nova York, os contratos do arábica reagiram às projeções com alta expressiva. Às 12h10 (horário de Brasília), o vencimento de março/25 avançava 125 pontos, alcançando 327,20 cents/lbp. Outros contratos também registraram ganhos, refletindo a expectativa de menor oferta no mercado global e valorizando a produção nacional.
O robusta, contudo, mostrou comportamento misto, com quedas em contratos mais próximos, como o de janeiro/25, negociado a US$ 4.876/tonelada, enquanto contratos futuros, como o de julho/25, registraram leve alta de US$ 1.
A força do agronegócio brasileiro segue evidente, mesmo diante de desafios climáticos e econômicos. A valorização do arábica e o crescimento do robusta reforçam o papel estratégico do Brasil como maior produtor e exportador de café, impulsionando a economia e reafirmando a qualidade reconhecida mundialmente.
