Na manhã de quinta-feira (09), os preços do café apresentaram ganhos moderados, com o arábica registrando alta de 370 pontos, alcançando 320,15 cents/lbp no contrato de março/25. As cotações de maio/25 subiram para 316,60 cents/lbp, enquanto julho/25 e setembro/25 também apresentaram aumentos significativos, com respectivas altas de 405 e 365 pontos. Esse desempenho é reflexo das boas perspectivas do mercado e da forte presença do Brasil, o maior produtor mundial de café.
A produção do arábica na Colômbia, segundo dados da Federação Nacional de Cafeicultores, teve um aumento de 23% em 2024, totalizando 13,9 milhões de sacas. Este crescimento é impulsionado por um clima favorável nas principais regiões produtoras. No entanto, apesar desse aumento, o Brasil mantém sua liderança e continua sendo o pilar da produção global, com uma colheita que se destaca tanto em volume quanto em qualidade.
Por outro lado, o mercado do robusta teve uma ligeira queda no início do dia, com uma desvalorização de US$ 63 no contrato de janeiro/25, cotado a US$ 5.021/tonelada. Contudo, os preços também se mostraram mais estáveis nos contratos subsequentes, refletindo uma leve recuperação. O robusta segue tendo um papel crucial, especialmente no setor de cafés solúveis, e continua sendo um produto importante no portfólio brasileiro.
O setor cafeeiro brasileiro, especialmente o arábica, segue com ótimas perspectivas para o futuro, refletindo a força do agronegócio nacional. O país continua a demonstrar sua competitividade no mercado global, mantendo-se como líder na produção de café de alta qualidade, sempre com foco na sustentabilidade e na excelência do produto.