O Estado Islâmico perdeu solo, mas não perdeu fôlego. Um relatório do Middle East Forum revela que o grupo se reconstrói nas sombras digitais, arquitetando um “califado sem fronteiras” sustentado por ferramentas de inteligência artificial capazes de produzir conteúdo multilíngue, deepfakes e até falsas “âncoras de notícias” para espalhar sua doutrina.
A máquina de propaganda cria crianças fictícias, narrativas de martírio e peças visuais com estética de videogame, embalando terrorismo como suposto heroísmo. A tática busca capturar jovens na Europa, Ásia Central e Norte da África, explorando lacunas de segurança das plataformas.
Autoridades dos EUA e da Turquia já desmontaram redes que usavam criptomoedas para financiar células. Enquanto isso, filiais africanas camuflam repasses sob o rótulo de ações “humanitárias”, tentando se vender como vítimas de uma suposta “islamofobia ocidental”.
