A Câmara dos Deputados aprovou a PEC da Blindagem no segundo turno com 344 votos, medida que exigirá autorização prévia do Congresso para que o STF investigue deputados e senadores.
Apesar de já existir proteção constitucional, o texto amplia a inviolabilidade parlamentar, suscitando debates sobre limites e impunidade.
O deputado Filipe Jordy comemorou a medida como proteção contra “perseguição por manifestações políticas”. Por outro lado, PT e PSOL criticaram a PEC, considerando-a um mecanismo de impunidade institucionalizada, que prejudica o controle democrático e a responsabilização de parlamentares.
No Senado, a proposta enfrenta resistência: o senador Otto Alencar avisou que será rejeitada, mostrando divisão entre os poderes e sinalizando que a PEC, mesmo aprovada na Câmara, terá dificuldade em avançar na Casa revisora.