A Câmara dos Deputados estuda bloquear salário e verba de gabinete de Alexandre Ramagem, atualmente nos Estados Unidos após condenação a 16 anos por suposto envolvimento em “golpe”. A Mesa da Casa já proibiu o deputado de votar remotamente, e a Secretaria acionou a Advocacia-Geral para avaliar a forma jurídica de interromper os pagamentos.
Hugo Motta indicou insatisfação com a saída de Ramagem sem aviso prévio e ressaltou a necessidade de “dar resposta à sociedade”. Parlamentares buscam evitar precedentes como o de Eduardo Bolsonaro, inscrito na dívida ativa por receber salário sem comparecer às sessões. Enquanto a cassação do mandato ainda é debatida, medidas para cortar o que classificam como “regalias” do deputado estão em análise.