A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara aprovou requerimento do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) que pressiona a AGU a explicar a contratação de um escritório de advocacia nos Estados Unidos.
O contrato teria como objetivo contestar tarifas sobre produtos brasileiros e reverter as sanções da Lei Magnitsky, aplicadas diretamente ao ministro Alexandre de Moraes.
O pedido, direcionado ao advogado-geral Jorge Messias, questiona se o serviço inclui defesa pessoal do magistrado. A comissão também exige pareceres técnicos e documentos que embasaram a contratação, apontando possíveis irregularidades.
Parlamentares alertam para o risco de desvio de finalidade, já que a AGU pode estar atuando em favor de interesses individuais.
As sanções a Moraes, impostas por acusações de violações de direitos humanos e censura, levantam dúvidas sobre o uso do dinheiro público em sua defesa no exterior.