O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), estabeleceu o início de agosto como prazo para que o governo Lula envie uma proposta de corte nas isenções fiscais.
Caso contrário, a Casa pretende apresentar e votar um texto próprio logo após o recesso. A medida busca acelerar o debate sobre o aumento da arrecadação diante das dificuldades do Executivo em cumprir a meta fiscal de 2025.
Com renúncias que somam cerca de R$ 540 bilhões ao ano, a revisão das isenções ganhou força após resistência da base aliada à taxação de super-ricos e fundos exclusivos.
Deputados veem no tema uma alternativa menos impopular e com impacto mais direto nas contas públicas.
Nos bastidores, a Câmara analisa uma proposta de corte gradual: 10% nas isenções, sendo 5% já em 2025.
O texto, defendido por Mauro Benevides Filho (PDT-CE), é avaliado como viável por parte do governo, mas ainda não foi oficializado pelo Executivo.
