A Câmara dos Deputados sustenta hoje 14 mil funcionários, número 180% superior à média do G7, que não passa de 5 mil.
Nos Estados Unidos, por exemplo, são 10 mil servidores para atender 435 parlamentares. Ainda assim, o presidente da Casa, Hugo Motta, autorizou um novo concurso com salários iniciais de até R$ 34,8 mil.
Enquanto países desenvolvidos enxugam estruturas, terceirizam funções e investem em tecnologia para reduzir custos, o Brasil insiste em manter cargos que vão de museólogos a engenheiros de segurança.
O resultado é o agravamento do peso da máquina pública sobre os cofres de um país já afogado em déficit.