A União Brasileira dos Caminhoneiros protocolou na Presidência aviso de paralisação marcada para quinta-feira. O líder Chicão afirmou que a mobilização foi construída “a várias mãos”, representando profissionais de todo o país. O desembargador aposentado Sebastião Coelho acompanhou o ato, oferecendo suporte jurídico ao movimento. Chicão negou caráter político e pediu respeito às leis, incluindo o direito de ir e vir.
A presença de apoio técnico e a formalização do protesto indicam organização superior à de mobilizações anteriores. O movimento chega em momento de crescente descontentamento com políticas que impactam o transporte rodoviário, especialmente combustíveis, pedágios e carga tributária, temas ignorados pelo governo.
Coelho prometeu detalhar a assistência jurídica aos participantes, reforçando a disposição da categoria em agir com segurança institucional. A iniciativa amplia a pressão sobre o Planalto, que enfrenta novo foco de insatisfação em um dos setores mais estratégicos para a economia nacional.