O vereador Carlos Bolsonaro afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro enfrenta quadro de saúde delicado e que a demora para a realização de tratamento adequado equivaleria a uma tentativa de “matar” o pai, que está preso na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília. Segundo ele, apesar de exames concluídos e diagnóstico definido, a internação e o preparo clínico estariam condicionados a decisões judiciais.
A crítica faz referência à decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que autorizou a cirurgia, mas não determinou sua execução imediata. Moraes estabeleceu prazo de 24 horas para que a defesa informe a data pretendida, com igual período para manifestação da Procuradoria-Geral da República antes da decisão final.
O laudo pericial da Polícia Federal aponta agravamento do estado de saúde do ex-presidente, registrando soluços incoercíveis, prejuízo ao sono, dificuldades na alimentação e risco de complicações caso o procedimento seja adiado. Apesar disso, a perícia classificou a cirurgia como eletiva, sem urgência imediata, posição que gerou críticas públicas de aliados e familiares.
