Cármen Lúcia critica voto impresso, mas opinião gera debate

Ministra alerta para riscos, mas medida é defendida por parcela de especialistas e políticos

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Cármen Lúcia critica voto impresso, mas opinião gera debate
 Marcelo Camargo/Agência Brasil

A ministra Cármen Lúcia afirmou que a impressão do voto não aumentaria a segurança eleitoral e poderia abrir espaço para pressões externas, incluindo de organizações criminosas ou empresários, comprometendo o sigilo do eleitor. “Impressão não traz segurança ao eleitor, mas insegurança ao eleitor e à sociedade”, disse.

Apesar da posição da ministra, especialistas e parlamentares apontam que o voto impresso poderia reforçar a transparência do processo e aumentar a confiança do público. O debate reacende questionamentos sobre o equilíbrio entre sigilo e auditoria, especialmente em um cenário de crescente desinformação e polarização política.

O TSE reforça que urnas eletrônicas são “íntegras, auditáveis e auditadas”, mas a discussão sobre métodos alternativos permanece aberta, com críticos argumentando que descartar o voto impresso pode limitar mecanismos adicionais de fiscalização e segurança.