A ministra Cármen Lúcia afirmou que a impressão do voto não aumentaria a segurança eleitoral e poderia abrir espaço para pressões externas, incluindo de organizações criminosas ou empresários, comprometendo o sigilo do eleitor. “Impressão não traz segurança ao eleitor, mas insegurança ao eleitor e à sociedade”, disse.
Apesar da posição da ministra, especialistas e parlamentares apontam que o voto impresso poderia reforçar a transparência do processo e aumentar a confiança do público. O debate reacende questionamentos sobre o equilíbrio entre sigilo e auditoria, especialmente em um cenário de crescente desinformação e polarização política.
O TSE reforça que urnas eletrônicas são “íntegras, auditáveis e auditadas”, mas a discussão sobre métodos alternativos permanece aberta, com críticos argumentando que descartar o voto impresso pode limitar mecanismos adicionais de fiscalização e segurança.