A ministra Cármen Lúcia, do STF, votou em março de 2025 para tornar réus o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete acusados de tentativa de golpe de Estado, afirmando que os ataques de 8 de janeiro de 2023 “não foram uma coincidência, nem uma festinha de domingo”.
Para a magistrada, os atos integrariam uma “máquina do golpe”, com planejamento e execução coordenados.
Críticos apontam que, embora o voto seja firme, sua interpretação amplia a análise dos indícios apresentados, transformando avaliações circunstanciais em elementos decisivos do processo.
A 1ª Turma retoma o julgamento nesta quinta-feira (11.set), com expectativa sobre como essa visão influenciará a formação da maioria e a conclusão sobre a responsabilidade individual dos réus.