Os preços das proteínas mais consumidas nas festas de fim de ano registraram alta média de 12,4% em 2024, segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). O bacalhau foi o grande vilão, com aumento de 18,8%, seguido por pernil (15,3%) e carne bovina (13,5%). Itens indispensáveis como peru e chester também subiram, chegando a 9,9% e 11,7%, respectivamente. Enquanto isso, o dólar, cotado a R$ 5,99, e as mudanças climáticas pesaram sobre a produção nacional e os produtos importados.
Diante desse cenário, muitos supermercadistas recorreram a marcas próprias para conter custos, ampliando ofertas de panetones, aves e espumantes mais acessíveis. Ainda assim, o valor médio da cesta natalina saltou de R$ 321,12 para R$ 345,83. A recomendação é clara: pesquisar preços é essencial para minimizar o impacto no orçamento familiar.
Com o aumento generalizado, o brasileiro enfrenta desafios para manter a mesa farta, buscando equilíbrio entre tradição e realidade financeira. A resiliência e a criatividade se tornam protagonistas na celebração do Natal, evidenciando a força do espírito natalino em tempos difíceis.
