Na última quarta-feira (6 de março de 2024), Caroline de Toni, deputada federal pelo PL de Santa Catarina, foi eleita presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, com expressiva votação de 49 dos 58 votos possíveis. A eleição representa não apenas uma vitória pessoal para de Toni, mas também um fortalecimento para os princípios conservadores e cristãos no legislativo brasileiro.
O Partido Liberal (PL), em um ato de coerência com seus ideais, reivindicou a liderança da CCJ nas discussões prévias, enfrentando resistências de partidos alinhados ao governo, que viam em de Toni uma figura "radical". O termo, pejorativamente utilizado pelos adversários, reflete na verdade o compromisso inabalável da deputada com as bases conservadoras e os valores da família brasileira.
O cenário político se mostrou tenso diante da escolha da nova liderança da CCJ. Partidos aliados ao governo e ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), buscaram impor um nome mais "moderado" para a posição, numa tentativa clara de diluir a influência conservadora dentro da comissão. Contudo, a determinação do PL em manter Caroline de Toni como sua indicada prevaleceu, demonstrando a solidez e a união do bloco conservador.
José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara, ainda que contrariado, teve que reconhecer publicamente o respeito devido à deputada eleita. "A partir do momento que uma bancada indica uma parlamentar, tem no mínimo que receber da nossa parte respeito. Você terá todo o nosso respeito, deputada", declarou, embora a contragosto.
De Toni, por sua vez, reafirmou seu compromisso com a Constituição e a democracia, destacando a legitimidade de sua eleição diante do expressivo apoio popular aos deputados conservadores. "Não entendo tanta rejeição que teve o meu nome, porque nós, deputados conservadores, tivemos as maiores votações históricas do Brasil", disse, lembrando a todos da força do conservadorismo nas urnas.
A eleição de Caroline de Toni para a CCJ não é apenas uma vitória para o PL, mas um sinal claro do vigoroso apoio popular ao conservadorismo e aos valores cristãos na política brasileira. Em meio às adversidades e à pressão dos grupos de esquerda, o triunfo de de Toni é um lembrete de que os princípios tradicionais e a defesa da família permanecem como pilares essenciais para uma parcela significativa da sociedade brasileira.