O Vaticano confirmou nesta segunda-feira a morte do Papa Francisco, vítima de um AVC seguido de coma e colapso cardiocirculatório irreversível. O falecimento ocorreu às 7h35 (horário de Roma), em sua residência oficial na Domus Santa Marta. O anúncio foi feito pelo cardeal Kevin Farrell, camerlengo da Igreja Católica, que oficializou a sé vacante.
Mesmo gravemente debilitado por pneumonia, insuficiência respiratória, hipertensão e diabetes, o pontífice apareceu em público um dia antes, durante a missa de Páscoa. Horas depois, sofreu o mal súbito e não resistiu. O atestado de óbito foi assinado pelo professor Andrea Arcangeli, diretor de Saúde do Vaticano.
A cerimônia de despedida, diferente do tradicional protocolo romano, seguirá determinações feitas pelo próprio Francisco. Ele rejeitou os três caixões clássicos e optou por um sepultamento mais simples, fora do Vaticano. Um gesto simbólico de humildade, mas também um último ato de ruptura com séculos de tradição.