Após uma série de declarações controversas, Lula tenta corrigir o curso de sua narrativa sobre a Venezuela. Recentemente, ele afirmou: "Eu fiquei assustado com a declaração do Maduro, dizendo que, se perder as eleições, vai ter um banho de sangue. Quem perde as eleições toma um banho de voto. O Maduro tem que aprender que, quando você ganha, você fica; quando você perde, você vai embora." Tal declaração surge após um histórico de apoio a regimes autoritários, revelando a inconsistência em sua postura.
Ainda, Lula prometeu enviar observadores brasileiros para monitorar as eleições venezuelanas, incluindo Celso Amorim, conhecido por sua leniência com ditadores. Essa movimentação gera desconfiança sobre a imparcialidade das observações e a real intenção de Lula em promover a democracia. Ao relativizar abusos, como restrição de voto e prisão de opositores, fica claro que a abordagem do governo é dúbia e suscita críticas quanto ao seu compromisso com valores democráticos.