O ex-chanceler Celso Amorim, sob a designação do presidente Lula, tem desempenhado a política externa brasileira, notadamente na controversa eleição venezuelana. A confiança de Lula em Amorim, reconhecido por seu alinhamento ideológico com o chavismo, evidencia um posicionamento que contrasta com a postura de países democráticos. Enquanto o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela declara a vitória de Maduro, a oposição denuncia graves irregularidades, incluindo a falta de acesso a atas eleitorais e intimidações.
Amorim, presente em Caracas, foi recebido com honrarias pelo regime de Maduro, ressaltando a afinidade entre os governos. A falta de uma condenação firme do governo brasileiro reforça a percepção de cumplicidade com regimes autoritários, prejudicando a imagem do Brasil no cenário internacional. O silêncio de Lula, comparado à vocalização de outras nações, reflete um distanciamento dos princípios democráticos, alimentando a desconfiança sobre as verdadeiras intenções de sua política externa.