Numa demonstração flagrante de sua inclinação para a limitação da liberdade de expressão, o jornal O Globo, em editorial recente, defendeu a "regulação urgente" das redes sociais no Brasil. Este posicionamento, alinhado com os interesses de grupos tradicionais de mídia e potencialmente restritivo às liberdades individuais, revela uma preocupação alarmante com a influência das plataformas digitais nas próximas eleições municipais de 2024.
O editorial insinua, de forma audaciosa, que é "passada a hora" para que deputados e senadores se libertem das "fabulações" disseminadas pelas redes sociais, um comentário que menospreza a capacidade crítica do eleitorado brasileiro. A alegação de que o ambiente online é um "faroeste" e que, por uma questão de democracia, isso precisa acabar, é um claro sinal de uma tendência autoritária disfarçada de zelo democrático.
Essa postura do O Globo, que pertence à tradicional família Marinho, tem ressonância com uma visão de esquerda que frequentemente favorece o controle estatal e a regulamentação excessiva em detrimento da liberdade de expressão. O editorial pressiona por novas leis para o meio digital, priorizando essa agenda assim que o Congresso retomar suas atividades. Tal pressão pode ser interpretada como uma tentativa de calar vozes discordantes e controlar o discurso político, um movimento perigoso em um ano eleitoral.
Essa abordagem, em vez de promover um diálogo aberto e plural, parece buscar a implementação de uma censura velada sob o pretexto de proteger a democracia. Ao advogar por regulamentações mais rígidas, O Globo não só ignora o papel vital que as redes sociais desempenham na democratização da informação, mas também parece alinhar-se a uma visão de mundo que limita o debate público, favorecendo narrativas que se alinham com seus próprios interesses e ideologias.
Em uma era onde a liberdade de expressão é crucial para o desenvolvimento de uma sociedade verdadeiramente democrática, propostas como a deste editorial representam um retrocesso preocupante. É fundamental que a sociedade brasileira permaneça vigilante contra tais tentativas de cerceamento do discurso livre, defendendo a liberdade de expressão como um pilar inabalável da democracia.