Censura maquiada: Monark recupera redes sociais, mas sob vigilância

Decisão de Alexandre de Moraes mantém restrições e reforça o controle sobre a liberdade de expressão

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Censura maquiada: Monark recupera redes sociais, mas sob vigilância
Reprodução

A decisão do ministro Alexandre de Moraes de liberar as redes sociais de Monark não representa uma vitória da liberdade de expressão, mas sim um controle disfarçado. As restrições impostas demonstram que a censura segue em vigor, mantendo um monitoramento rigoroso sobre o influenciador. A justificativa de "combate à desinformação" se tornou a ferramenta perfeita para sufocar opiniões incômodas e reforçar um domínio ideológico que pune quem ousa discordar.

O caso de Monark reflete um padrão já conhecido: perseguição e punição seletiva. Enquanto influenciadores alinhados ao sistema podem espalhar suas narrativas sem qualquer impedimento, aqueles que questionam o establishment enfrentam bloqueios, multas e ameaças de prisão. Essa tática não apenas fere a liberdade individual, mas também estabelece um perigoso precedente de repressão aos opositores políticos.

A liberdade de expressão jamais deveria ser refém de um ministro ou de qualquer tribunal que define, conforme sua conveniência, o que pode ou não ser dito. O que se vê é um jogo de poder onde o controle da informação se sobrepõe à justiça. A liberação parcial das redes de Monark não é um gesto de equilíbrio, mas uma demonstração clara de que a censura se modernizou e continua forte, apenas disfarçada sob novas roupagens.