O governo Lula enfrenta sérias dificuldades para lidar com um Congresso de maioria conservadora, resultando em sucessivas derrotas na agenda de costumes. Partidos do Centrão, como União Brasil, PP, PSD, MDB e Republicanos, que ocupam 11 ministérios, têm votado ao lado de parlamentares bolsonaristas, enfraquecendo a base governista. Apesar das pressões internas, Lula descarta mudanças ministeriais, optando por reuniões semanais com seu núcleo duro para reavaliar a articulação política.
As recentes derrotas no Congresso, incluindo a derrubada do veto presidencial à "saidinha de presos" e a manutenção do veto à criminalização das fake news, evidenciam a falta de controle do governo sobre a pauta legislativa. A persistência do conservadorismo, que defende valores tradicionais e rejeita a agenda progressista, demonstra a necessidade de uma estratégia mais eficaz por parte do governo. Enquanto isso, a resistência conservadora continua a prevalecer, garantindo a manutenção de princípios fundamentais para a sociedade brasileira.