O custo da cesta básica aumentou em 14 capitais do país, tornando ainda mais difícil a vida de milhões de brasileiros. Em São Paulo, onde o valor chegou a R$ 860,53, trabalhadores enfrentam o peso da inflação sem a devida contrapartida em renda. O levantamento do Dieese escancara uma realidade preocupante: enquanto o custo de vida sobe, a carga tributária continua sendo um dos principais vilões da economia nacional.
Produtos essenciais como café, tomate e carne bovina puxaram a alta, agravando o cenário de aperto financeiro. O impacto é sentido principalmente pelos mais pobres, que gastam grande parte de sua renda com alimentação. O Dieese aponta que o salário-mínimo necessário para cobrir despesas básicas deveria ser de R$ 7.229,32, uma cifra impensável diante da atual política econômica. Enquanto isso, a arrecadação de impostos bate recordes, drenando recursos do setor produtivo e limitando o crescimento econômico.
O descontrole dos preços é reflexo da má gestão e de políticas equivocadas que penalizam a população. Sem reformas estruturais e sem uma redução significativa da carga tributária, os brasileiros continuarão reféns da alta dos preços e da perda do poder de compra. O setor privado luta para sobreviver em meio a essa realidade, enquanto a burocracia estatal segue implacável, sugando recursos e oferecendo pouco em troca.
