CFM barra tratamentos hormonais em menores e impõe limite à ideologia de gênero

Nova resolução proíbe bloqueadores hormonais antes dos 18 e cirurgias em jovens com menos de 21 anos

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CFM barra tratamentos hormonais em menores e impõe limite à ideologia de gênero
Reprodução CFM

O Conselho Federal de Medicina deu um passo firme em defesa da infância ao proibir o uso de bloqueadores hormonais em crianças e adolescentes com disforia de gênero. A nova resolução, publicada no Diário Oficial, também impede o início de tratamentos hormonais antes dos 18 anos e restringe cirurgias em menores de 21. A medida foi aprovada por unanimidade e reflete a preocupação com os riscos de decisões irreversíveis tomadas ainda na juventude.

Raphael Câmara, relator da norma, destacou que mais de 120 estudos foram avaliados, muitos apontando casos de arrependimento. “As evidências são incompletas”, afirmou, reforçando a necessidade de cautela. O Brasil agora segue o exemplo de nações como Reino Unido e Suécia, que já restringiram esses procedimentos por falta de comprovação científica sólida. O CFM age com responsabilidade diante de uma agenda que, nos últimos anos, atropelou a prudência em nome de narrativas ideológicas.

A nova diretriz mantém o uso de bloqueadores apenas para situações médicas específicas, como puberdade precoce. O Conselho deixa claro que o bem-estar das crianças deve estar acima de modismos ou pressões políticas. A resolução representa um retorno à ética médica, priorizando evidências e protegendo jovens de intervenções que, muitas vezes, não têm volta.