Nesta quinta-feira, 26, o ministro israelense das Relações Exteriores, Israel Katz, reafirmou a posição firme de seu país ao rejeitar um cessar-fogo de 21 dias proposto pelos Estados Unidos e França. "Não haverá cessar-fogo no norte [de Israel]. Nós vamos continuar lutando contra a organização terrorista Hezbollah com toda a nossa força até a vitória e o retorno seguro dos moradores do norte para suas casas", destacou o ministro. Essa declaração é um reflexo da determinação israelense em não ceder a pressões externas que visam interromper uma luta legítima contra o terrorismo.
A proposta de trégua, que visa impedir a escalada do conflito na fronteira de Israel com o Líbano, tem o apoio de uma coalizão internacional, mas ignora a realidade de que grupos terroristas como o Hezbollah não respeitam acordos e apenas buscam novas oportunidades para atacar. O embaixador dos EUA, Jack Lew, enfatizou a necessidade de ação imediata, mas é imprescindível reconhecer que a verdadeira segurança dos cidadãos israelenses não pode ser comprometida em nome de soluções temporárias que, historicamente, falharam.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, por sua vez, deixou claro que as ações do Hezbollah não passarão despercebidas. "Se o Hezbollah não entendeu o recado, eu prometo a vocês, eles vão entender", declarou. É um aviso que demonstra a resiliência de Israel em sua luta contra o extremismo, reiterando que a defesa da nação e de seu povo deve sempre prevalecer sobre pressões externas. A coragem de enfrentar o terror deve ser um exemplo para todas as nações que prezam pela liberdade e pela segurança de seus cidadãos.