Nesta terça-feira (30), o governo chileno anunciou a retirada iminente do corpo diplomático venezuelano, após a Venezuela expulsar missões de vários países que não reconheceram a reeleição de Nicolás Maduro. A subsecretária de Relações Exteriores do Chile, Gloria de la Fuente, confirmou que o embaixador Arévalo Méndez deixará Santiago em breve, e a missão chilena em Caracas retornará a Santiago antes de sexta-feira.
O presidente Gabriel Boric criticou a atitude venezuelana como uma demonstração de "intolerância imprópria para as democracias" e reafirmou a postura pacífica do Chile em manter relações diplomáticas, citando o histórico rompimento apenas com a Alemanha nazista e o Japão em 1943. A decisão chilena segue a onda de descontentamento regional com as alegações de irregularidades nas eleições venezuelanas, que foram amplamente questionadas pela oposição e observadores internacionais.