O CADE investiga a venda de minas de níquel da Anglo American à chinesa MMG por US$ 500 milhões, apesar de oferta turca de US$ 900 milhões. A operação levanta suspeitas de favorecimento à China, que já investiu US$ 400 bilhões no Brasil e controla 45% do setor elétrico nacional. Com a compra, a MMG terá acesso a 50% do níquel brasileiro e passará a dominar 60% do mercado global desse mineral estratégico.
O Incra alertou para violação da lei de terras e riscos à soberania, enquanto Corex e União Europeia apontam ameaça ao suprimento ocidental. Nos EUA, Tom Cotton e o Instituto Americano do Aço pedem a Trump medidas contra o avanço chinês. Xi Jinping celebrou o “melhor momento histórico” das relações, enquanto os investimentos chineses cresceram 575% em 13 anos. O negócio expõe a dependência brasileira de Pequim e o enfraquecimento da posição do país junto a potências ocidentais.
