China reforça perseguição religiosa com nova lei repressiva

Regime transforma fé cristã em infração e amplia controle ideológico estatal

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China reforça perseguição religiosa com nova lei repressiva
Reprodução

A revisão da Lei de Punições de Segurança Pública, válida a partir de janeiro de 2026, formaliza a repressão religiosa na ditadura chinesa. Pela primeira vez, o texto introduz punições administrativas para “atividades religiosas ilegais”, classificando como infração qualquer culto ou organização fora do controle direto do Partido Comunista. O artigo revisado prevê detenção de 10 a 15 dias e multas que chegam a 2.000 yuans, além de penalidades menores para casos considerados “brandos”. O endurecimento acompanha a criação de mecanismos de denúncia e recompensa, incentivando cidadãos a delatar vizinhos e pastores. Igrejas independentes passam a ser tratadas como “organizações ilegais”, e até a recusa em instalar câmeras de vigilância resulta em condenações, como ocorreu com um pastor e três fiéis. Analistas apontam que o regime busca eliminar a fé por meio de pressões financeiras, psicológicas e físicas. A ofensiva coincide com o interesse de partidos brasileiros que viajaram recentemente ao país para conhecer “formação ideológica” do sistema comunista. O modelo observado por essas siglas expõe o tipo de controle estatal que se exerce onde o Partido se coloca acima da consciência individual, transformando crença pessoal em ato punível.