Choro por passaporte: O drama da ideologia ferida

Parlamentares atacam os EUA por seguirem leis migratórias que reconhecem o sexo biológico

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Choro por passaporte: O drama da ideologia ferida
Reprodução

Duas parlamentares resolveram protestar contra os Estados Unidos após o país emitir passaportes com base no gênero biológico masculino, neste caso. A queixa virou discurso político, com acusações de “ataque à identidade” e suposto reforço da exclusão. O que não dizem é que estão esbarrando nas regras de um país soberano, onde as leis, ao contrário do que acontece por aqui, ainda funcionam.

A narrativa forçada tenta transformar exigências legais em episódio de discriminação. “Simples, é só não ir para os EUA”, disseram críticos. Mas quando o show precisa continuar, até um passaporte vira munição. O problema nunca foi o documento em si, e sim o fato de que lá, diferentemente do Brasil, ideologia não se sobrepõe à legislação.

As parlamentares esperavam tratamento diferenciado, mas esqueceram que, nos EUA, o Estado não se curva a narrativas identitárias. Lá, o sexo consta como está no registro civil. O resto é barulho.