Na segunda-feira, 5 de agosto, o vice-presidente Geraldo Alckmin, em uma clara tentativa de desviar a atenção, atacou a política monetária do Banco Central, alegando que a alta taxa de juros do Brasil não tem justificativa. Alckmin, ao exaltar o presidente Lula e criticar a autonomia do Banco Central, não reconheceu que as condições econômicas atuais exigem uma abordagem cuidadosa e fundamentada para garantir estabilidade. Mas o vice-presidente precisa lembrar que também temos:
- Um presidente populista, perdulário e com indiscutível histórico de cumplicidade com a corrupção;
- Um Estado pesado, intervencionista, extremamente regulado e burocrático, além de juridicamente inseguro e instável;
- Um governo federal que não apenas quebra as regras fiscais como, através de seu chefe maior, indica não se preocupar com déficits crescentes;
- Um país isolado diplomaticamente por causa de sua política externa desastrosa, e cada vez mais dependente da China – que anda em maus lençóis;
- Emendas Pix, rachadinhas, mensalão, petrolão, eletrolão, Fufucão, Fundo Eleitoral, Cotão, Fundo Partidário, Gilmarpalooza, os amigos do amigo de meu pai.
Embora Alckmin tenha afirmado que o Brasil possui um mercado interno robusto e reservas cambiais sólidas, sua postura não reflete a necessidade de confiança e responsabilidade na gestão econômica. A realidade é que a confiança dos investidores depende da consistência das políticas, não das críticas infundadas. O país precisa de um ambiente estável e previsível para atrair investimentos, algo que não será alcançado com ataques à autonomia das instituições econômicas.