Após quase duas décadas de calmaria, o Brasil enfrenta novamente o desafio da cólera. Um caso autóctone, registrado em Salvador, reacende a discussão sobre a eficácia das políticas de saúde pública e saneamento básico. Com a confirmação do Ministério da Saúde no último domingo, o cenário é alarmante, pois o paciente não saiu de sua cidade, indicando a origem local da infecção.
Este incidente, isolado por enquanto, reflete negligências históricas em infraestrutura e vigilância sanitária, exigindo um posicionamento firme e ações concretas para evitar uma crise maior. É um lembrete sombrio de que, sem conservadorismo nas políticas públicas, focado na preservação da saúde e na responsabilidade governamental, a nação está vulnerável a antigas e novas ameaças.