Em artigo, a colunista Malu Gaspar reconheceu que Alexandre de Moraes “foi além de suas atribuições em vários momentos”, citando decisões monocráticas, prisões preventivas prolongadas e até morte de réu que “poderia ter cumprido pena em casa com tornozeleira”. Apesar disso, Gaspar relativizou os excessos: “tudo bem, porque foi por boa causa, mas agora chega”.
O texto também aponta controvérsias na condução do inquérito das fake news, aberto por Toffoli após reportagem sobre sua mulher, e repassa que Moraes recebeu o caso sem sorteio, contrariando pedido de arquivamento da PGR. Revela ainda relações financeiras questionáveis, incluindo contratos da esposa de Moraes com o Banco Master, que financiava eventos com ministros. O artigo sugere agora a necessidade de “limites” ao STF, mas apenas após a perseguição alcançar seus fins.
