São Paulo atravessa uma fase financeira positiva, com o endividamento em queda e um orçamento de R$ 119 bilhões para o próximo ano, o maior da história da cidade. A redução significativa da dívida, de R$ 138,8 bilhões em 2015 para R$ 68,7 bilhões em 2016, e a renegociação de dívidas, como a do Campo de Marte, contribuíram para esse cenário.
Apesar dos cofres cheios, os serviços públicos enfrentam avaliação insatisfatória. A cidade está em 9º lugar na qualidade dos serviços, com uma nota de 5,53 em uma escala de 0 a 10. A segurança pública e a saúde são apontados como principais áreas de insatisfação, com críticas à falta de médicos e infraestrutura deficiente nos centros de saúde.
O próximo prefeito enfrentará o desafio de transformar a boa saúde financeira em melhorias concretas para a população, especialmente nas áreas mais carentes. A discrepância entre investimento e satisfação reflete a necessidade urgente de uma gestão mais eficiente e equitativa dos recursos.