O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), após falhas retumbantes em agendas ambientais e sociais, tenta desesperadamente usar a economia como tábua de salvação para as eleições de 2026. A celebração exagerada de um crescimento de 1,4% do PIB no segundo trimestre e a mínima desinflação são sintomas de um governo que, sem resultados reais, busca resgatar a popularidade perdida. No entanto, a gastança descontrolada e a falta de ferramentas como o controle da Eletrobras e do Banco Central tornam impossível replicar o crescimento de 7,5% de 2010.
Analistas alertam para os riscos de estímulos artificiais e recordes de arrecadação que não resolvem a crise fiscal. O consultor Ismar Becker critica a ilusão econômica criada por Lula: "A inflação, que corrói os mais pobres, pode ser o fim da linha para sua base eleitoral". Com metade da população resistente a ele, o abandono de seu eleitorado tradicional ameaça seriamente a reeleição de Lula.
O país se encontra em uma encruzilhada: o governo insiste em medidas paliativas enquanto a população, que já sofre com a insegurança e o aumento do custo de vida, paga o preço da incompetência e do autoritarismo.