O Comitê Judiciário do Partido Republicano dos EUA, em um recente relatório, acusou Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil, de cercear a liberdade de expressão. O documento, divulgado nesta quarta-feira, aponta que Moraes, utilizando seu poder no STF e no Tribunal Superior Eleitoral, emitiu ordens para que a plataforma X/Twitter silenciasse aproximadamente 150 vozes conservadoras, incluindo políticos e jornalistas notáveis.
Este relatório foi motivado por informações fornecidas pela X Corp de Elon Musk, evidenciando uma preocupante tendência de censura imposta por autoridades brasileiras, especialmente contra críticos do regime atual. Exemplos claros dessa repressão incluem sanções contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras figuras públicas após as eleições de 2022.
O silêncio do Departamento de Estado dos EUA e a inação diante de tais práticas autoritárias foram severamente criticados. O subcomitê americano, ao contrastar a situação com as políticas internas dos EUA, ressalta a urgência de proteger a liberdade de expressão, conclamando ação imediata do Congresso para combater essas violações.