A condenação de Jair Bolsonaro pelo STF não gera impacto apenas interno: ela acende alerta em Washington. Desde 1824, os EUA reconhecem o Brasil como parceiro estratégico, laço consolidado pelo Tratado de Comércio e Navegação de 1828.
Agora, o risco é de que a aproximação com a China enfraqueça essa parceria histórica, afetando diretamente agronegócio, investimentos e segurança alimentar ocidental.
O governo Lula, ao se negar a negociar com Donald Trump para reduzir barreiras comerciais, transmite insegurança ao setor produtivo e desestimula o capital estrangeiro.
Isso acelera a fuga de investidores e compromete a competitividade brasileira. Trump já afirmou que este não é o momento para investir no país, reforçando a percepção de instabilidade.
Diante do cenário, cresce a chance de Washington ampliar diálogos com setores estratégicos do Brasil para evitar que o país se afaste de sua tradição de liberdade. O dilema é claro: manter-se soberano ao lado dos EUA ou caminhar para a dependência chinesa.