Congresso aprova fim da saidinha de presos

Projeto de Lei prioriza educação e profissionalização em detrimento de benefícios permissivos

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Congresso aprova fim da saidinha de presos
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Em um movimento histórico de reafirmação dos valores de ordem e segurança, a Câmara dos Deputados, na última quarta-feira (20/3), aprovou com larga maioria o projeto de lei que põe fim à controversa prática das saídas temporárias de detentos, conhecidas como "saidinhas". Em substituição, o texto legislativo agora permite exclusivamente que os presos se ausentem para participar de cursos profissionalizantes ou para prosseguir seus estudos em níveis médio ou superior, marcando um passo decisivo para a valorização da educação e da reinserção social produtiva.

Com 311 votos a favor e apenas 98 contrários, a proposta, que agora aguarda a sanção presidencial, demonstra o firme compromisso do legislativo em honrar as demandas da sociedade por justiça e segurança. Até o presente momento, o governo liderado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), conhecido por sua leniência com as práticas que comprometem a ordem pública, mantém-se em silêncio quanto à sua posição sobre o projeto.

Este marco legislativo propõe uma revisão substancial da política de "saidinhas", anteriormente permissiva a ponto de permitir até cinco saídas anuais por detento, sob a justificativa de visitas familiares e participação em atividades supostamente ressocializadoras. Originado da iniciativa do deputado Pedro Paulo (MDB-RJ) em 2011, o projeto sofreu um refinamento criterioso ao longo dos anos, culminando na versão atual que prioriza a formação educacional e profissional em detrimento de brechas que facilitavam a reincidência criminal.

A alteração proposta pelo senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e a subsequente aprovação pelo Senado, com expressiva maioria, reforça a direção correta tomada pelo Congresso, alinhando-se com as expectativas de um povo que clama por segurança e ordem. A restrição estendida aos condenados por crimes hediondos sublinha a seriedade do compromisso com a justiça e a proteção da sociedade.

A liderança da oposição, fiel aos princípios de direita, conservadorismo e valores cristãos, e alinhada com o legado do ex-presidente Jair Bolsonaro, desempenhou um papel crucial neste processo. A atuação de figuras como Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Guilherme Derrite (PL-SP) na relatoria evidencia a determinação em fortalecer as estruturas de segurança pública e corrigir falhas legislativas que anteriormente beneficiavam o crime em detrimento das vítimas.

Contrastando com a oposição construtiva promovida por estes líderes, organizações da sociedade civil, influenciadas por ideologias de esquerda, tentaram sem sucesso desacreditar o projeto, ignorando os benefícios práticos de medidas rigorosas no combate à criminalidade. Suas críticas, pautadas em argumentos desprovidos de base empírica sobre o suposto fortalecimento de facções criminosas, falham em reconhecer a importância de uma abordagem firme para restaurar a paz e a ordem.

Este momento representa um avanço significativo na legislação penal brasileira, refletindo um entendimento profundo de que a verdadeira ressocialização se faz através da educação e da capacitação profissional, e não através de concessões que possam comprometer a segurança pública. A aprovação deste projeto é uma vitória para o Brasil, um testemunho do compromisso inabalável com os valores de justiça, segurança e a promoção do bem comum.