Congresso dos EUA mira autoridades brasileiras

Gonet e delegado da PF podem sofrer sanções por envolvimento em censura nas redes

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Congresso dos EUA mira autoridades brasileiras
Marcelo Camargo / Agência Brasil

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, e o delegado da Polícia Federal Fabio Alvarez Shor entraram na mira de congressistas dos Estados Unidos por seu papel em inquéritos que resultaram no bloqueio de perfis de políticos e influenciadores. Parlamentares norte-americanos, alinhados ao ex-presidente Donald Trump, acusam as autoridades brasileiras de respaldarem medidas que violam a liberdade de expressão, o que poderia justificar sanções internacionais.

As penalidades cogitadas incluem a recusa de vistos para a entrada de Gonet e Shor nos EUA. Já no caso do ministro Alexandre de Moraes, a Casa Branca avalia uma punição mais severa, aplicando a Lei Magnitsky, legislação que permite barrar estrangeiros acusados de violação de direitos humanos. Se sancionado, Moraes ficaria impedido de entrar no país e teria restrições financeiras, dificultando transações com cidadãos e empresas norte-americanas.

A decisão final cabe ao presidente dos EUA, que precisaria apresentar “evidências confiáveis” para justificar as sanções. O crescente escrutínio internacional sobre essas figuras reforça as críticas às ações que limitam a liberdade de opinião no Brasil.