O governo federal, sob a liderança de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), continua a ceder às pressões do MST, mesmo diante das crescentes invasões de terra em todo o país. Em vez de repreender o movimento, Lula se esforça para agradá-los, oferecendo cargos de alto escalão e criando comissões que favorecem suas demandas. No entanto, enquanto o MST avança, a pauta conservadora no Congresso luta para proteger o direito à propriedade e impedir essa escalada de invasões.
Na última semana, a Câmara dos Deputados tentou aprovar projetos que garantissem o direito à propriedade e coibissem as invasões, mas o avanço dessas pautas tem sido limitado. Mesmo com o apoio do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), as propostas enfrentam uma verdadeira "guerra fria" no Parlamento, sem forçar o governo a ceder, nem o MST a frear suas ações.
Em 2024, as invasões aumentaram drasticamente, com mais de 30 registros em abril, impulsionadas pelo Abril Vermelho do MST. Apesar disso, o governo mantém sua estratégia de apaziguamento, o que apenas fortalece o movimento e deixa o agronegócio, um dos pilares do Brasil, cada vez mais vulnerável.