esquisa do Ranking dos Políticos, divulgada nesta quinta (14), revelou que a maioria dos parlamentares ainda não acredita na aprovação de uma anistia ampla para os envolvidos nos eventos de 8 de janeiro. Foram ouvidos 134 parlamentares, e prevalece a avaliação de que o Congresso tende a rejeitar qualquer medida imediata. Na Câmara, 36,5% afirmam que "não será aprovada nenhuma medida", enquanto apenas 7,5% apostam em anistia ampla ainda em 2025. No Senado, a descrença é maior, com 48,2% não vendo chances de aprovação.
Apesar desse cenário, defensores da anistia argumentam que medidas graduais podem abrir caminho para reconciliação e pacificação política. A expectativa maior se concentra em reduções de penas a partir de 2026, sugerindo que um projeto de anistia fatiada poderia ter mais aceitação e menor risco de reação política imediata.
Paulinho da Força, que assumiu a relatoria do projeto, admitiu arrependimento: "Hoje eu não aceitaria", destacando o impasse que travou a votação. Ainda assim, especialistas e parlamentares favoráveis à medida reforçam que a anistia ampla continua sendo um instrumento legítimo para restaurar direitos, especialmente enquanto parte dos envolvidos permanece presa ou exilada. A proposta, embora postergada, não perde relevância no debate político.