A compra de obuseiros autopropulsados Atmos, produzidos pela israelense Elbit Systems, foi suspensa pelo governo, prejudicando a modernização do Exército Brasileiro. A licitação havia sido vencida pela Elbit, cujo equipamento é considerado um dos mais avançados em sua categoria. O veto ocorreu sob alegação de que a aquisição poderia financiar, indiretamente, o conflito de Israel com o Hamas, de acordo com membros do governo.
O veto contraria a estratégia de defesa nacional e representa um entrave para o avanço tecnológico das Forças Armadas. O Atmos, além de superior em desempenho e mobilidade, traria benefícios logísticos e econômicos por utilizar tecnologias já integradas ao Exército. Contudo, a decisão foi movida por interesses políticos e "questões ideológicas", conforme declarou o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro Filho.
Com o negócio paralisado, o Brasil permanece dependente de equipamentos obsoletos, colocando em risco sua eficiência militar. Enquanto as negociações permanecem travadas, a pressão cresce para que o governo repense sua decisão, considerando a necessidade de modernizar a defesa nacional.