O governo federal enfrentou um déficit primário de R$ 1,53 bilhão em março, evidenciando a continuidade de uma gestão econômica questionável. Apesar de uma arrecadação recorde de R$ 190,6 bilhões no mês, as despesas ainda superaram as receitas, culminando em um saldo negativo, como informou a Secretaria do Tesouro Nacional.
Este déficit, o maior para março desde 2022, ressalta a ineficácia das políticas atuais em equilibrar as contas públicas. A situação é agravada pelo aumento das despesas governamentais, que cresceram 4,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, superando o aumento de 8,3% nas receitas líquidas.
O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, apesar de afirmar que os números sugerem um caminho viável para cumprir as metas fiscais de 2024, reconheceu a necessidade de implementar novas medidas para elevar a arrecadação. Este reconhecimento reflete a urgência de uma revisão estratégica na gestão fiscal, essencial para reverter o cenário de déficits contínuos e restabelecer a saúde financeira do país.