As contas públicas consolidaram um superávit primário de R$ 36,9 bilhões em outubro, o maior para o mês desde 2016, quando alcançaram R$ 39,6 bilhões. Esse saldo, divulgado pelo Banco Central, representa um crescimento de 149,2% em relação a outubro de 2023, refletindo resultados positivos no governo geral, mas com déficits regionais e estatais.
Apesar do saldo positivo, a dívida pública continua a pressionar o orçamento. Os gastos com juros somaram R$ 111,6 bilhões no mês, elevando o déficit nominal para R$ 74,1 bilhões. A dívida bruta alcançou 78,6% do PIB, somando R$ 9 trilhões, destacando o impacto das taxas elevadas de juros no financiamento público e na sustentabilidade fiscal.