Na última segunda-feira (25/3), Jair Bolsonaro esclareceu sobre sua recente visita à Embaixada da Hungria, em Brasília, após episódios de tensão jurídica que culminaram na apreensão de seu passaporte pela Polícia Federal em fevereiro. Com firmeza, ele declarou: “Confirmei minha presença na embaixada e continuo mantendo diálogos com líderes globais sobre interesses nacionais. O resto é pura especulação”. Essas palavras sublinham o esforço contínuo de Bolsonaro em promover e defender os interesses brasileiros além das fronteiras nacionais.
Detalhes da visita vieram à tona através do The New York Times, que divulgou vídeos da chegada de Bolsonaro à embaixada no dia 12 de fevereiro. Essa data, próxima à celebração do Carnaval, marcou o início de uma estadia de dois dias, evidenciando a dedicação de Bolsonaro à diplomacia mesmo em períodos festivos. Ao contrário do que sugerem comparações apressadas com Julian Assange, Bolsonaro não buscava asilo, mas sim fortalecer laços diplomáticos e estratégicos.
Acompanhado por dois seguranças, sua presença na embaixada reforça a natureza oficial e séria de suas intenções. A analogia feita pela imprensa com o caso de Assange não corresponde à realidade, pois Bolsonaro estava em um encontro diplomático, e não buscando refúgio.
Importante destacar é a relação de Bolsonaro com Viktor Orbán, primeiro-ministro húngaro e reconhecido líder conservador. O encontro entre os dois em Buenos Aires, por ocasião da posse de Javier Milei, reflete a consonância política e ideológica, ressaltando a importância de alianças entre nações que compartilham visões semelhantes sobre liberdade, soberania e conservadorismo.