Em meio à crescente preocupação com a segurança pública, o Senador Cleitinho (Republicanos) se posiciona firmemente contra a leniência das políticas penitenciárias vigentes, criticando duramente seus colegas que se opõem ao término das saídas temporárias de presos e à redução da maioridade penal. Em suas palavras, Cleitinho convida os defensores dessas políticas permissivas a hospedarem os criminosos em suas próprias residências durante as festividades, em vez de usufruírem dos tradicionais retiros em hotéis de luxo. A trágica perda de um policial, vitimado por um detento beneficiado pela "saidinha", serve de catalisador para seu discurso.
"Eu sou a favor de que os criminosos recebam 'saidinhas' para trabalhar, para contribuir com a sociedade, limpando e capinando, em vez de gozarem de privilégios como o auxílio reclusão", defende Cleitinho, enfatizando a importância de direcionar benefícios para a segurança pública e para as famílias das vítimas, cujas vidas são irrevogavelmente afetadas pela violência.
"Sabe como que eu sou a favor? Pra eles poderem capinar um lote. Dá a saidinha pra eles poderem trabalhar. Agora tem a saidinha do carnaval, dá a saidinha pra eles poderem limpar a bagunça. Dá a saidinha pra eles derem jeito, pra eles poderem dar uma capinada, trabalhar. Sabe o que a gente tem que dar benefício? Para de dar benefício de auxílio, reclusão e benefício de saída e por aí vai. Dá benefício para a segurança pública, para os policiais militares. E eles sim precisam de benefício". disse.
"Sabe quem precisa de benefício? A família da vítima. Lá em Belo Horizonte, o sargento Dias deixou a mãe, deixou a esposa e uma filha. Tá morto. Tá morto. E isso tudo tá acontecendo porque repercutiu no Brasil inteiro". Completou o Senador Cleitinho
O senador lamenta a inércia de alguns colegas em enfrentar a questão, responsabilizando-os pela continuação da impunidade que custou a vida do Sargento Dias. Cleitinho desafia os apoiadores da manutenção das "saidinhas" a passarem as festas em presídios, demonstrando a hipocrisia de suas posições.
"Aí eu faço uma pergunta pra outros senadores que não estão aqui hoje, que é da comissão, que estavam segurando sim o projeto. Cadê vocês, senadores? Cadê vocês pra defender essa patifaria aqui? Pois eu não vou ficar caladão, porque se a gente já tivesse votado isso aqui, a vida do Sargento Dias estava preservada. Ele não estava morto agora". Afirmou o senador
Além disso, o senador revela ter coletado 27 assinaturas para uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) visando a redução da maioridade penal para 16 anos. Ele argumenta que jovens nessa faixa etária, capazes de votar, devem também ser responsabilizados por crimes graves como adultos.
Cleitinho conclui seu discurso com um apelo por leis mais severas e respeito às normas, citando a educação que recebeu de seu pai sobre a importância de enfrentar as consequências de seus atos. Ele defende que a adoção de medidas rigorosas é essencial para transformar o país e prevenir injustiças futuras, ressaltando que o respeito pelas leis e a aplicação de punições adequadas são fundamentais para a mudança social e a proteção da população contra o crime.
Este posicionamento destaca a urgência de reformas no sistema penal brasileiro, visando não apenas punir, mas também prevenir a criminalidade, assegurando que tragédias como a morte do Sargento Dias não se repitam. A mensagem do senador Cleitinho ressoa como um chamado à ação por políticas que verdadeiramente priorizem a ordem, a segurança e a justiça, pilares indispensáveis para a construção de uma sociedade mais segura e justa.