Mark Zuckerberg, diretor da Meta, anunciou alterações cruciais nas plataformas Facebook, Instagram e Threads, defendendo a liberdade de expressão contra a censura crescente. Em tom crítico, destacou práticas em países da América Latina, onde tribunais obscuros determinam a remoção silenciosa de conteúdos. Embora não cite diretamente o Brasil, as declarações ressoam como uma crítica aos métodos de controle que, na prática, suprimem opiniões legítimas sob pretextos questionáveis.
A iniciativa vai ao encontro de lideranças como Donald Trump e Elon Musk, reforçando a necessidade de proteger as vozes independentes no cenário digital. Zuckerberg apontou que sistemas de moderação, embora eficazes contra conteúdos indesejáveis como terrorismo e pedofilia, frequentemente apagam publicações legítimas por viés político. Ele propõe dar mais poder à comunidade, mencionando ferramentas como as "notas de comunidade" do X, de Musk.
Zuckerberg reconheceu a dificuldade de enfrentar a censura global sem apoio governamental. "Os Estados Unidos têm as proteções constitucionais mais fortes para a liberdade de expressão do mundo", afirmou. Com isso, lançou um desafio aos líderes mundiais, reafirmando o compromisso com a inovação e a democracia digital. Esse movimento, vindo de alguém associado ao politicamente correto, representa uma guinada inesperada e significativa no embate contra o autoritarismo nas redes sociais.