Empresários ligados ao esquema que faturou R$ 700 milhões no INSS firmaram contratos com cláusulas de “anticorrupção” enquanto efetuavam pagamentos suspeitos a familiares de diretores.
Eric Fidelis, filho de ex-diretor da pasta, recebeu R$ 1,46 milhão de empresa do chamado “Careca do INSS”, e Thaisa Hoffman, esposa de ex-procurador, R$ 7,5 milhões, além de um Porsche Taycan avaliado em R$ 500 mil. Os contratos formalizavam serviços de “consultoria” e garantiam que nenhuma das partes cometeria “suborno, extorsão ou propina”. Segundo a Polícia Federal, o ex-procurador Virgilio teve acréscimo patrimonial de R$ 18,3 milhões durante o período das fraudes, evidenciando a amplitude do esquema.