A recente proposta da Previc para permitir que os fundos de pensão invistam em “debêntures de infraestrutura” acende um alerta sobre a necessidade de cautela. Enquanto o governo busca viabilizar o Novo PAC, é imperativo lembrar das perdas bilionárias que fundos como Funcef e Petros enfrentaram em projetos anteriores. O fiasco da Sete Brasil, impulsionada pela ambição de alavancar a indústria naval sob a gestão do PT, ilustra como a falta de critérios pode custar caro, gerando rombos que afetam diretamente os beneficiários.
As histórias de prejuízos nos fundos, que somam bilhões em investimentos malsucedidos em títulos venezuelanos e na empresa de Eike Batista, não podem ser esquecidas. O caso do Postalis, onde funcionários amargam descontos em seus contracheques para cobrir déficits, é um lembrete sombrio das consequências de decisões apressadas. Ao vislumbrar novas oportunidades de investimento, é vital que gestores aprendam com o passado e adotem uma abordagem responsável, garantindo a proteção das reservas previdenciárias.