Na última sexta-feira (26), João Carlos Coelho, coordenador-geral de operações especiais do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), foi exonerado, gerando inquietação entre as autoridades. A Polícia Federal (PF) depende crucialmente dos dados do Coaf para suas investigações de lavagem de dinheiro, e a saída repentina de Coelho, que era visto como um profissional confiável, deixa um vácuo significativo.
O motivo oficial para a exoneração foi apresentado como uma medida administrativa, mas a falta de uma explicação mais detalhada gerou desconforto entre os investigadores e o Ministério Público Federal. O Coaf ainda não se manifestou sobre o caso. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União, assinada pelo presidente do Coaf, Ricardo Liáo.