Os Correios voltaram ao vermelho em 2025, acumulando um prejuízo de R$ 3,2 bilhões. A estatal, que chegou a registrar lucro de R$ 2,4 bilhões em 2022, viu sua arrecadação desabar após a taxação de compras internacionais. A medida, que encareceu produtos importados e reduziu o volume de encomendas, expôs a fragilidade de uma empresa inchada por altos custos operacionais e incapaz de competir com o setor privado.
Além da perda de receita, os Correios seguem atolados em despesas bilionárias, como os R$ 3,7 bilhões destinados a serviços deficitários e R$ 200 milhões com benefícios aos funcionários. Sem investimentos em tecnologia e automação, a estatal se torna cada vez mais ultrapassada diante das soluções logísticas eficientes e ágeis oferecidas por empresas privadas.
Com uma diretoria questionável e sem perspectivas de modernização, os Correios enfrentam um futuro incerto. A estatal, outrora símbolo de eficiência, se vê refém de uma estrutura burocrática e custosa, incapaz de acompanhar um mercado dinâmico e cada vez mais competitivo.
